Olhos: a importância dos cuidados oftalmológicos a partir dos 60 anos
- agweshare
- 7 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de abr.

O cuidado oftalmológico é essencial para a saúde dos idosos, considerando a alta prevalência de doenças oculares que podem impactar negativamente a qualidade de vida.
Avaliações oftalmológicas regulares são fundamentais para todos e principalmente a partir dos 60 anos. Aqui estão alguns motivos que ressaltam sua importância:
Prevenção de Condições Adversas: A perda de visão em idosos está frequentemente ligada a consequências graves, como o declínio cognitivo, aumento do risco de quedas e fraturas, além de depressão e isolamento social. Estudos mostram que intervenções, como a cirurgia de catarata, têm demonstrado benefícios significativos ao melhorar a função visual, reduzindo o risco de quedas e fraturas, e aumentando a saúde mental e a qualidade de vida.
Detecção Precoce é Crucial: Identificar e tratar precocemente doenças oculares como glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética pode prevenir ou minimizar a perda de visão. Pesquisas indicam que até 40% dos casos de cegueira poderiam ser evitados com triagens oftalmológicas adequadas.
Relação com o Declínio Cognitivo: Há uma ligação bem documentada entre a perda de visão e o declínio cognitivo. A correção da função visual está associada a maior interação social, rotina mais ativa e produtiva e melhora no humor fatores que atuam na redução do risco de declínio cognitivo.
Em resumo, os cuidados oftalmológicos são fundamentais para detectar e tratar doenças oculares precocemente, melhorando assim a qualidade de vida dos idosos, reduzindo riscos de quedas e fraturas, potencialmente atenuando o declínio cognitivo e promovendo a autonomia.
Realizar o acompanhamento oftalmológica rotineiro é uma estratégia eficaz para minimizar os impactos da perda de visão relacionada ao envelhecimento.
Referências:
Marquié M, Castilla-Martí M, Valero S, et al.
Scientific Reports. 2019;9(1):8698. doi:10.1038/s41598-019-45055-9.
Mencucci R, Stefanini S, Favuzza E, et al.
Frontiers in Medicine. 2023;10:1110383. doi:10.3389/fmed.2023.1110383
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